o plano perfeito

Quem conhece Sidney Sheldon também conhece suas mulheres marcantes; sem dúvidas é um feminista. São personagens fortes, inteligentes, apaixonantes, vingativas e até amorosas. É uma mistura de sentimentos. O primeiro livro que li foi “A Senhora do Jogo”, continuação do ótimo “O Reverso da Medalha”, que foi finalizado pela escritora Tilly Bagshawe, e achei muito bom; uma escrita envolvente e cheia de surpresa. Não é a toa que ganhou um lugar no Guinnes Book; o autor mais traduzido do mundo, tornando-o mais popular. Além de escrever roteiros de filmes, séries de TV e teatro — seis peças para Broadway, vinte e cinco roteiros para cinema e mais de duzentos roteiros de séries televisivas — Sidney se dedicou também a escrever romances; e foi como romancista, tendo dezoito títulos publicados, que se concretizou.

“Duas pessoas igualmente obstinadas em rota de colisão. Uma, o governador do Kentucky, Oliver Russel. Um homem com planos de conquistar a Casa Branca. A outra, a bela e ambiciosa Leslie Stewart. Uma mulher determinada a vê-lo perder tudo. Em breve, os dois descobrirão que mesmo os planos mais perfeitos podem dar errado. E com conseqüências mortais”. É essa a sinopse do livro; que não é muito explicativa, já alimentando certa curiosidade. Leslie é uma personagem interessante; cheia de traumas de infância, sonhadora, que acredita em horóscopos. Oliver é misterioso, mas simpático. Acabam se conhecendo e namorando. É o começo de todo o resto que vai acontecer na história. O livro também traz outros personagens interessantes e importantes para o desfecho; Dana Evans; uma repórter decidida a conquistar seus objetivos, Kemal; um órfão da guerra, Jeff; o editor do jornal onde Leslie é dona e Todd Davis; sogro de Oliver.

Sidney tem a facilidade de contar uma história de vários ângulos. E nesse livro tem muito disso; personagens paralelos, que de uma forma ou de outra se completam, se encontram. Temos a vingança como o plano de fundo; temos também a ambição por poder —