O menino do pijama listrado

Os efeitos da radioatividade no corpo humano “Em pequenas doses, a radiação ajuda a diagnosticar e tratar doenças. Em grandes quantidades, pode alterar o sistema biológico e até matar.”
Radiação e energia distribuída através de ondas ou partículas. Aproximadamente 80% da radiação são derivados de fontes naturais, incluindo a radiação cósmica, a luz ultravioleta e os radioisótopos naturais, especialmente a gás radônio. Os 20% restantes são derivados de fontes manufaturadas que incluem instrumentos utilizados na medicina e na odontologia, produtos de consumo que emitem ondas de radio ou microondas e de usinas. Os potenciais efeitos catastróficos da radiação são ilustrados mais vivamente pelas explosões nucleares. As bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945, não só causaram lesões agudas e mortes como, também, aumentaram a incidência de vários tipos de câncer entre os sobreviventes. No inicio do século XX, radiologistas americanos comprovaram um aumento da incidência de anemia aplástica e alterações do tecido hematopoiético. Outros estudos mostraram que crianças tratadas com radiação para controlar o aumento do tipo ou lesões benignas da pele, entre 1910 e 1959, mostraram um aumento de incidência de anormalidades tireoidianas, tumores tireóideos, de leucemia e de linfomas.
Durante a gravidez, as radiações devem ser evitadas, pois a exposição do feto à radiação pode produzir retardo mental, anomalias congênitas, leucemia e tumores sólidos. Investigações dessas exposições acidentais ou deliberadas à radiação levaram a uma compreensão da relação existente entre a dose e o tempo de exposição à radiação e os efeitos agudos ou crônicos na saúde.
Contudo, em geral, as exposições recebidas correntemente pela população a partir de fontes naturais e manufaturadas (RX do tórax, mamografia e por trabalhadores de usinas nucleares).
Generalidades
Em pequenas doses, a exposição à radiação não oferece riscos à saúde: o corpo tem tempo suficiente para