O estado e os conteporaneos
O Estado de Bem-Estar Social pode ser definido como aquele que assume a proteção social de todos os cidadãos, patrocinando ou regulando fortemente sistemas nacionais de Saúde, Educação, Habitação, Previdência e Assistência Social; normatizando relações de trabalho e salários; e garantindo a renda, em caso de desemprego.
A reconstrução da Europa, depois do conflito armado, se baseou amplamente nas teorias do economista John Maynard Keynes, que propôs uma mudança radical na forma de conduzir a política econômica, à época as condições econômicas da maior crise capitalista mundial que foi o pós guerra, novo Estado Keynesiano, surge como um Estado forte, com poder de intervenção na ordem econômica para superar a crise capitalista. É o Estado o grande indutor do desenvolvimento econômico, com políticas de investimentos para gerar emprego, renda e consumo e, assim, tirar o capitalismo da sua maior crise.
O enfrentamento das consequências sociais da crise fortalece a concepção do Estado provedor, ou seja, o Estado que irá responder pelas políticas públicas, de previdência social, saúde, educação, obras públicas para geração de emprego e renda. A teoria keynesiana atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida.
Portanto, o Estado deveria fazer investimentos públicos na produção para garantir o pleno emprego. A mesma baseava-se no princípio de que se todos trabalhassem, haveria então renda para que todos consumissem. Assim ficaria criado um ciclo virtuoso de produção e consumo, que garantiria o funcionamento do capitalismo.
Juntamente com os investimentos na produção, o Estado deveria também regular as relações de trabalho e oferecer serviços sociais básicos, de modo a permitir que as pessoas trabalhassem