O Cárcere e a Rua

“O Cárcere e a Rua” retrata a vida de três mulheres, Cláudia, Daniela e Betânia da penitenciaria feminina Madre Pelletier, contando suas vidas desde o momento que ingressam no sistema carcerário, à transação ao regime semiaberto e à liberdade, tratando do cotidiano cheio de solidão e perdas. A primeira entrevistada é Claudia de 54 anos que é acompanhada pelas ruas, totalmente desorientada em meio de tantas pessoas e pedindo informações, ninguém lhe oferece uma informação precisa, ate que pede informação ao rapaz e ele lhe indica o ponto, surpreso com as câmeras, ela explica que esta saindo agora da prisão. Em seguida retornam a ela contando mais sobre sua vida, pelos seus relatos podemos ver que tudo muda quando somos nos que estamos “do outro lado”.
A segunda entrevistada é Bêtania Fontoura da Silva de 28 anos também em semiaberto Mãe de 4 filhos, mais instável que a primeira entrevistada Claudia, saiu uma noite e resolveu não retornar, ficou foragida .
A terceira entrevistada é Daniela Cabral a mais nova com 19 anos é acusada de tentar matar o próprio filho, alega que não cometeu o crime, esta na triagem por medo das outras presidiarias tentarem algo contra ela, souberem o motivo de estar la, pois elas não aceitam esse tipo de crime. Acolhida por Claudia que á defende das outras detentas que certamente poderiam lhe fazer algum mal.
O conjunto de tudo retrata a dificuldade das detentas em lidar com a realidade, no caso de Claudia, sair da penitenciaria e ter que lidar com o mundo novamente de socializar, no de Daniela, o medo de sair da cela o medo de ser assassinada dentro da prisão, isso mostra que as penitenciarias tem o único e exclusivo objetivo de privar as pessoas de liberdade não de oferecer uma ajuda um apoio psicológico uma estrutura para que quando saírem e se saírem não voltem a cometer crimes, não voltem a cometer os mesmo erros. Não oferecem programas sociais, e muito menos psicólogos para lidar com elas e seus problemas, o que causa obviamente