O avesso do instuido

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O avesso do Instituído:
O vivido instituído uma pratica psicologia contextualizada

Em busca de um trabalho com os agentes de proteção, a fim de proporcionar um melhor atendimento aos adolescentes internos, a FEBEM esteve em busca de parceiros para realização de tal objetivo. Mas a falta de conhecimento do real institucional dificultou o englobamento de um projeto que se encaixe na realidade instituída, pois a FEBEM era para a realidade dos plantonistas um mundo a ser revelado. Então com um grupo reduzido, conhecimento prévio de campo era o possível para um melhor desenvolvimento. Sem projeto pré-preparado, cartofrafando à medida que as experiências acontecendo. Uma construção feita a cada instante. O conhecimento é constituído a partir da ação com o outro. O sigilo e a Constancia constroem com o tempo a confiança necessária para a aproximação no espaço institucional.
E nesse contexto somente uma pratica psicológica socialmente inserida poderia acompanhar a instabilidade institucional, propondo uma ação clinica flexível a novas invenções, pequenos contatos despretensiosos. O plantão psicológico que só poderia ser compreendido no decorrer do trabalho. Com o intuito de em um espaço publico institucional, oferecer um espaço, um jeito de falar privado, do particular. Refletir sem ameaças, dando espaço a um sujeito que pensa que sente. Ampliando o real e concreto do social, contemplando toda pluralidade e singularidade da instituição.
Em um tear constante, a FEBEM ia sendo desvelada em cada gesto, cada palavra, cada sensação de incomodo ou constrangimento. O fio condutor é a própria situação de intervenção em um mundo instigante e ameaçador. O silencio que ficava, denunciava corpos modificados pelas marcas que permaneciam. Realizado a partir do encontro intersubjetivo na instituição vista como organização social.
Assim revelando seus próprios medos, aprendia-se na pratica um modo de ser psicólogo, sem a proteção de uma sala de consultório. Aprendendo a cuidar

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