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965 palavras 4 páginas
Anos 90, Porto Alegre, v. 19, n. 35, p. 485-489, jul. 2012Resenha de
Teoria da História, vol. IV. Acordes histográ fi cos:... 4 8 6 autores já analisados em outros volumes (Ranke, Marx, Benjamin)e introduzindo capítulos relativos ao pensamento de Droysen, Weber, Ricoeur e Koselleck. A proposta é utilizar a metáfora doacorde musical para classi fi car e explicar as in fl uências intelectuaisdurante a carreira acadêmica dos autores citados, o que se apresentatambém como uma proposta geral para eventuais estudos seguintescom outros autores que pensam o fazer historiográ fi co (como se vê, não necessariamente historiadores). Coloca-se para avaliação,portanto, uma questão primordial: se e como a metáfora funcionae o quanto é útil para o que se propõe.O autor explica, no primeiro capítulo, de forma simples, osconceitos que utiliza e o desconhecimento prévio de teoria musicalpor parte do leitor não deverá trazer grandes dilemas para a com-preensão da metáfora. Logo de início, explica-se o que é um acordemusical: “[...] um conjunto de notas musicais que soam juntas e assimproduzem uma sonoridade compósita” (p. 15). Assim, classi fi car umautor dentro da proposta signi fi ca traçar essas “notas” que compo-riam o acorde, que podem ser tanto correntes teóricas especí fi cas queformariam sua identidade teórica e/ou historiográ fi ca (por exemplo,a Hermenêutica em Ricoeur), como também in fl uências pessoais (areligiosidade em Droysen) ou técnicas metodológicas (o “compara-tivismo” em Max Weber). O único autor dentre os analisados queparece se encaixar mais diretamente na compilação de um acordeque o de fi na é Ranke, que Barros classi fi ca como “monódico”, porcausa da constância das in fl uências nele detectáveis durante toda asua vida – assim, o acorde de Ranke seria constituído pelas “notas”Historicismo ou crítica documental como “nota fundamental”,estilo, Fichte, religiosidade e nacionalismo (o idealismo hegelianoapresentar-se-ia

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