CARACTERIZAÇÃO DE FILMES DE ÁLCOOL POLIVINÍLICO: UTILIZAÇÃO DO PENTÓXIDO DE VANÁDIO EM MEIO BÁSICO.
UTILIZAÇÃO DO PENTÓXIDO DE VANÁFIO EM MEIO BÁSICO.
Leandro Fernandes dos Santos; Flávio Aparecido Rodrigues
Estudante do Curso de Química; e-mail: leandro_k-d-c_@hotmail.com
Professor da Universidade de Mogi das Cruzes; e-mail: flavioar@umc.br
Área do Conhecimento: Química dos Materiais
Palavras Chave: Álcool Polivinílico, Filmes Poliméricos, Pentóxido de Vanádio.
INTRODUÇÃO
O álcool polivinílico (PVA) é conhecido por sua ampla escala de aplicações nos campos industriais, farmacêuticos, médicos entre outros. Entre as principais características do PVA pode-se citar sua não toxicidade, excelente capacidade de formação de filmes por deposição à temperatura ambiente, baixo custo e disponibilidade (KUMAR, 2004). O PVA também é utilizado como hidrogéis por exibir um alto nível de absorção de água ou líquidos biológicos. Por causa destas propriedades, o PVA é capaz de simular o tecido natural e encontra numerosas aplicações na engenharia.
O vanádio tem uma química rica e variada e o elemento também pode existir num número significativo de estados de oxidação diferentes. Quando em compostos sólidos ou em solução, este metal apresenta majoritariamente os estados de oxidação +2, +3, +4 e +5, mas pode apresentar todos os estados de oxidação entre +5 e -3. O óxido de vanádio é usado como corante nas indústrias da cerâmica e do vidro e apresenta ainda propriedades catalíticas importantes para reações de oxidação. Esta capacidade deve-se precisamente ao fato de o pentóxido de vanádio poder facilmente perder alguns dos oxigênios da sua rede, de forma reversível, a temperaturas elevadas.
Há diversas técnicas disponíveis para a formação de filmes, tais como CVD (chemical vapor deposition) (CHIELLINI, et al, 2008), PVD (physical vapor deposition) (ALEXY, et al, 2003), técnicas de Langmuir-Blodgett (SHAH, 2008), sol-gel (KONO, 2008), evaporação de solventes (PASCHE, 2005), entre outras. As técnicas do tipo