A vida dos seringueiros

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Os seringueiros têm uma história de luta, com realização de atos de protesto contra a política para a borracha nativa, contra a fome e contra a devastação da floresta amazônica. Os trabalhadores dos seringais foram responsáveis por muitas manifestações políticas em vários municípios do Acre. Eles queriam conseguir do governo federal não apenas o reconhecimento oficial das reservas extrativas, mas também que as condições para execução desse trabalho fossem definidas e caracterizadas. Os seringueiros e suas entidades de apoio utilizam o termo “empate”, como símbolo de suas resistências, de suas lutas e de suas reivindicações. Os seringueiros que realizaram os primeiros “empates”, na região acreana, não imaginavam que suas experiências de resistência chegassem a proporções que chegaram. Para Chico Mendes, sindicalista de Xapurí, assassinado em 1988, a prática do “empate” teve início em 1976. Chico Mendes viveu essa experiência à frente das motosserras de fazendeiros, tentando evitar, juntamente com seringueiros, o desmate de áreas de seringais na região de Xapurí. Mas, nem só de luta e trabalho vivem os seringueiros. Eles são, em sua maioria, “apaixonados” por festas, por danças de forró. São bons dançarinos de ritmos originários do Nordeste. A festa de forró é uma tradição que remonta aos primeiros tempos de ocupação do Acre pelos nordestinos. A família para o seringueiro significa ter com quem dividir o cotidiano de um seringal que é de trabalho, mas também de lazer e solidariedade. É na família que os filhos de seringueiros aprendem o ofício (extração do látex). Os pais levam os filhos para as Estradas de Seringa, lugares em que as experiências com o trabalho são vivenciadas.

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