A submissão das forças sociais e a reforma do ensino

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A SUBMISSÃO DAS FORÇAS SOCIAIS:
Com o objetivo de reduzir a influência do Clero, Marquês de Pombal procurou controlar o Tribunal de Santo Ofício.
Instituiu, ainda, um organismo de censura estatal, denominado Real Mesa Censória, que tomou para si, as funções de avaliação das obras publicadas.
O alvo particular de grande aversão por parte de Marquês de Pombal foi a Companhia de Jesus, que continha um papel de relevo na missionação dos índios brasileiros dos inquisidores.
Controlo do Tribunal da Inquisição, criação da Real Mesa Censória, expulsão da Companhia de Jesus

A REFORMA DO ENSINO:
A filosofia iluminista colocou o ensino no centro das preocupações dos governantes, pois acreditava que o maior entrave ao progresso dos povos era a ignorância. Por toda a Europa, medidas foram tomadas com o objetivo de alargar a rede de instrução pública e renovar, à luz das novas pedagogias, as antigas instituições. O objetivo era melhorar a preparação dos servidores do Estado, que se precisavam cultos e competentes; este espírito chegou a Portugal através dos estrangeirados.
Talvez por inspiração directa de Ribeiro Sanches, Marquês de Pombal criou em 1761, um colégio destinado aos jovens de estirpe nobre, com o objetivo de os preparar para mais tarde desempenharem os cargos altos do Estado.
O Real Colégio dos Nobres foi organizado a partir das mais modernas conceções pedagógicas, incluindo, no seu currículo, as línguas vivas (francês, inglês, italiano), as ciências experimentais, a música e a dança.
Em 1768, foi criada a Junta da Previdência Literária por um alvará real que terá ficado incumbida de estudar a reforma da universidade.
Em 1772, a Universidade recebe cordialmente, da mão de Pombal, novos estatutos. Estes configuram uma reforma radical, tanto no planeamento dos cursos, como nas matérias e os métodos de ensino, passando a ser orientados por critérios racionalistas e experimentais.
Para custear uma reforma desta envergadura Pombal aprovou em 1772, um novo

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