A semana de liberdade criativa
O presente trabalho visa expor alguns testemunhos sobre a Semana de Liberdade Criativa a partir do ano de 2007 até o ano presente. O objetivo é recuperar, através dos depoimentos a memória do evento e sua importância como um movimento estudantil através da história oral.
METODOLOGIA
De acordo com Etienne François, antes de qualquer coisa, as contribuições da história oral, bem como os debates e as discussões que ela suscita, interessam não só aos seus praticantes, mas também a toda comunidade de historiadores. Ainda de acordo com esta, “Lutz Niethammer propõe uma nova definição para história oral: sendo assim, ela não seria nada mais (e nada menos) do que uma ‘técnica de investigação própria da história do século XX’, de certa forma uma ciência auxiliar que está para a história do tempo presente assim como a arqueologia está para a história antiga”.[1] A história oral pode trazer conhecimentos tanto antigos como presentes. De acordo com Jorge Eduardo A. Lozano:
“O interesse que desperta atualmente a questão da oralidade pode ser exemplificado pelos numerosos eventos e trabalhos de cunho acadêmico que se desenvolveram recentemente em torno de sua relação com a antropologia, a história e a literatura. Abordar o fenômeno da oralidade é ver-se defronte e aproximar-se da comunicação, o desenvolvimento da linguagem, a criação de uma parte muito importante da cultura e da esfera simbólica humana”.
Ainda de acordo com Lozano:
“O historiador oral é algo mais que um gravador que registra os indivíduos ‘sem voz’, pois procura fazer com que o depoimento não desloque nem substitua a pesquisa e a conseqüente analise histórica; que seu papel como pesquisador não se limite ao de um entrevistador eficiente, e que seu esforço e sua capacidade de síntese e análise não sejam arquivados e substituídos pelas fitas de