A personalidade do filho único

A personalidade do filho único, introversão e extroversão.

As escolhas dos pais quanto ao número filhos ocorrer por diversos fatores. Sejam eles sociais, econômicos, biológicos ou de outra natureza, tal escolha tem efeitos em vários aspectos da mente das crianças. Por exemplo, o QI das crianças, em média, são menores à medida que o número de filhos aumenta (Bee, 2011.). Existem várias pesquisas que mostram que os primogênitos tendem a ter os índices de QI mais altos (Abdel-Khalek e Lynn, Jazonc e Sulloway em Bee, 2011.) Vários psicólogos também teorizaram sobre como a ordem nascimento de uma criança na família influencia o desenvolvimento de sua personalidade. Adler, mais conhecido por suas teorias relacionadas à luta pela superioridade, propôs que a ordem de nascimento teria influência no relacionamento interpessoal dentro da família. Assim, sugeriu que os primogênitos são crianças problemáticas e que filhos únicos provavelmente são crianças mimadas devido aos pais serem muito permissivos (Eischens, 1999.) Estudos tem mostrado que o ambiente não é o único determinante da personalidade. Entretanto, o ambiente, por não ser algo simples de se entender, deve ser considerado, principalmente, devido a estudos que envolvem a ordem de nascimento terem mostrado alguma consistência. Primogênitos tendem a ser mais conscientes, ambiciosos, obedientes, conservadores, inclinados para a vida acadêmica, voltados para liderança e mais respeitosos com os seus pais. De outro modo, crianças que nascem posteriormente na família tendem a ser mais flexíveis, não convencionais e rebeldes (Sulloway, em Eischens 1999.) Já filhos únicos, sendo eles primogênitos, tendem a exibir traços de personalidade semelhantes a primogênitos que possuem irmãos. Entretanto, filhos únicos parecem ter mais auto-estima e maior capacidade intelectual em relação às crianças que tem irmãos (Brophy, em Eischens 1999.) Devido ao fato de filhos únicos não terem irmãos, eles não tem convívio