a justiça

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iretora, que recebe prêmio na Polônia, investiga o mundo das UPPs no Rio
Maria Augusta Ramos tem uma ligação muito forte com a Holanda, onde viveu, mas o Brasil é seu objeto de interesse. Ela mora e costuma filmar no Rio, mas ultimamente tem estado bastante em São Paulo, buscando os personagens do próximo filme. Será, como diz, um documentário sobre o sistema financeiro, mas Maria Augusta não antecipa qual será seu enfoque. Há uma questão econômica, travestida de desigualdade social, que atravessa seu cinema. Agora mesmo, está em cartaz Morro dos Prazeres, que fecha a trilogia da autora sobre a Justiça no Brasil. Começou com Justiça, prosseguiu com Juízo e se fecha com o documentário sobre as UPPs, as Unidades Policiais Pacificadoras, instaladas nas favelas do Rio.

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Persistem bolsões de criminalidade nos morros. O tráfico não foi completamente erradicado porque há demanda por droga – da classe média e da elite econômica e social. Maria Augusta sabe disso, a cúpula da polícia também e o assunto é abordado em Morro dos Prazeres. É um filme que tende a repercutir mais no Rio, onde as UPPs produzem atritos. Polícia e morro, ou favela, sempre se viram com suspeita. Até prova em contrário, pelo menos aos olhos da polícia, todo favelado é um criminoso em potencial, ou assim é tratado. O favelado, vítima da suspeita, também vê o policial como inimigo. O próprio chefe de polícia destaca a importância da participação feminina nas UPPs, porque as mulheres, como diz, tendem a ser mais compassivas que os homens. Elas se queixam – a profissão é de risco e essas mulheres às vezes precisam ocultá-la para salvaguardar a família.
Onde anda Maria Augusta Ramos? Seu filme está em exibição em salas da cidade – e de outras praças do Brasil

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