a ilha de dr moreau
A estória é contada por Edward Prendick que, depois de se ver náufrago, é resgatado por um passageiro renegado em um barco estranho. Esse passageiro, Montgomery, tem um amigo que não parece humano e traz uma carga bastante numerosa de animais. E Prendick se vê forçado a desembarcar quando Montgomery chega em seu objetivo, uma ilha perdida no oceano Pacífico.
Na ilha, Prendick conhece o doutor Moreau, para quem Montgomery trabalha. Eles se isolaram do mundo para desenvolver um trabalho científico bastante duvidoso... recriar a forma humana a partir da remodelagem física de animais, um processo de vivissecção, e a partir da dor provocada trazer à tona a humanidade que fosse possível extrair dessas criaturas.
Desse modo, desfilam pela ilha criaturas as mais diversas, como homens-porcos, homens-hienas, homens-cães e assim por diante. Alguns mostraram-se mais dóceis e, naturalmente, acompanham o mestre. Outros, foram deixados à sua própria sorte e vivem pela ilha em pequenos grupos, segundo uma lei ditada pelo próprio Moreau e na qual ele deve ser idolatrado como uma deidade.
É claro que Prendick sentiu-se ameaçado, como também é claro que sua chegada provocou o início de uma rebelião entre os habitantes da ilha. Mas a catástrofe maior talvez tenha surgido pelo desejo de Moreau de se superar... Quando conseguiu fugir da ilha, Prendick não associou as experiências que viveu aos resultados dos experimentos de Moreau, mas aos potenciais negativos da humanidade. Tornou-se recluso e amante da ciência. Parece não ter deixado descendência.
A estória mostra aspectos interessantes da natureza