A história das coisas

O nosso mundo é feito de coisas. Essas coisas são fabricadas por pessoas e consumidas por outras; porém, a maior parte deste processo, que vai desde a extração dos recursos naturais até os produtos comercializados em lojas e supermercados, passando pela industrialização e sintetização de materiais naturais, raramente é visto de forma íntegra pela população consumidora.
A parte inicial, aquela da extração dos recursos naturais, envolve inúmeras materiais tóxicos que destroem, mesmo que lentamente, o meio ambiente. As grandes corporações que fazem essa extração raramente dão muita importância às consequências devastadoras de uma política desrepeitosa ao mundo em que vivemos.
Em seguida, os recursos naturais são levados às grandes fábricas para serem montados e juntados com outros recursos para formar objetos que usamos no nosso dia-a-dia, mas que nossos ancestrais nunca precisaram. Devido ao crescimento constante da tecnologia e à influência coercitiva da mídia, viramos consumidores ignorantes, comprando aquilo que a “sociedade” julga ser o “melhor” ou o “mais moderno”. E sempre que aparece uma “nova” tecnologia, corremos para os supermercados para comprá-la, jogando no lixo aquilo que “saiu da moda”.
Porém, esse acúmulo de lixo, por natureza, apresenta características poluidoras. Nós produzimos mais lixo do que deveriamos, e muitas vezes esse lixo não pode ser reciclado e nem reutilizado, dando lugar à situações polêmicas como o “mar de lixo” no meio do oceano Pacífico.
Contudo, por meio da redução, da reutilização e da reciclagem, podemos diminuir em muito a quantidade de lixo produzido. È necessário uma conscientização geral da população para que possamos acordar e perceber que o nosso mundo está sendo