A Forma O De Alfabetizadores
Todo alfabetizador é necessariamente um educador. Um educador que desenvolve sua atividade numa área especifica, mas um educador. A reflexão continuada sobre esta nossa pratica de formação, como não poderia deixar de ser, foi possibilitando o desenvolvimento de uma série de conclusões sobre o melhor caminho a seguir na formação de educadores. Isso permitira a sua critica e este campo tão importante da educação. Quando a qualidade de intervenção do educador não se altera, o esforço de formação precisa ser repensado. A analise destes fracassos contribuiu muito para que tentassemos descobrir formas de aprimorar o trabalho. Equivocos que, superados, certamente permitirão melhorar a formação.
Alguns exemplos dos principais equivocos na pratica da formação de alfabetizadores A forma pode tudo
As pessoas não são instrumentos que podem ser usados para qualquer tarefa atraves de um processo de formação. Como toda pratica, a formação tem limites que precisam ser reconhecidos. A qualidade de leitor do alfabetizador não é determinada pela formação unicamente mas depende de fatores que na maior partes das vezes está fora do controle do processo de formação. A formação não determina a qualidade de leitor do alfabetizador mas certamente pode contribuir para que esta qualidade melhore, desde que se preocupe com isto.
A formação antecede a ação A formação é uma pratica de conhecimento e todo conhecimento nasce com uma pergunta. A pergunta é o primeiro passo do conhecimento. As perguntas surgem na ação, em sua grande maioria. Tentar responder a perguntas antes que elas surjam na cabeça do alfabetizador é, no minimo, pouco racional.
A separação entre a teoria e a pratica
Este equivoco tambem não se restringe à formação impregna toda a sociedade brasileira. Acreditamos que este equivoco se sustenta na necessidade de justificar o autoritarismo vigente. Separando teoria e pratica a sociedade separa os que tem a teoria, isto