A esperança realista - análise de um caso clínico

1063 palavras 5 páginas
Castelo Branco, 7 de Março de 2013

Curso de Licenciatura em Enfermagem
Ano Letivo 2012/2013 2º Ano/2º Semestre
Disciplina: Cuidados Paliativos
Docentes: Paula Sapeta e Ângela Simões

Tarefa 2: Caso clínico 2 – Ivo

Discentes:
Ana Sofia Neves Galante Dias
Jéssica Sofia Nunes Fangaia Barata

A Esperança Realista

A comunicação é um processo dinâmico que implica a adaptação a uma realidade em constante mudança, que envolve os profissionais de saúde (neste caso a enfermeira), o doente e a família, apresentando-se como um desafio no âmbito dos cuidados paliativos. “Esta envolve um conjunto de coisas simples que podem ser ditas e feitas, assegurando aos doentes a oportunidade de apresentar os seus problemas, as suas preocupações e de explicar o que sentem.” (António Barbosa, 2006). Em doentes paliativos, à medida que a doença avança, verifica-se uma mudança de valores e de interesses, que vão ficando cada vez mais relacionadas com a sua esfera pessoal. A comunicação deve desenvolver-se com base nas necessidades de informação, das suas espectativas e preocupações. Neste caso, o utente, bem como a sua família, sabem exatamente qual é o seu diagnóstico (adenocarcinoma gástrico com metástase hepática) e o prognóstico de evolução da patologia. Uma vez que este não tem cura, o utente sabe que os profissionais de saúde apenas lhe podem prestar cuidados que lhe proporcionem a morte mais digna possível. Durante uma conversa entre Ivo e a enfermeira, este revelou que gostaria de viver até ao aniversário da filha, para o qual faltavam três meses. Assim, a enfermeira depara-se com um dilema: como lidar com a incerteza no futuro do paciente? De que forma deve incentivar a esperança realista (cumprimento de metas reais e viáveis) do doente? Estas perguntas podem ser difíceis de responder: por um lado, ela própria também não sabe quanto tempo de vida resta ao utente; por outro, se responder “vai ver

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