A descoberta da américa

Universidade do estado da Bahia- UNEB
Departamento de Educação- Campus X
Colegiado de História- III Semstre- 2014
Disciplina: Halysson Fonseca
Docente: Povoamento e Colonização da América
Discente: Diógenes Santana Santos

Resumo: TODOROV, Tzvetan, A Conquista da América: A questão do Outro/ Tzvetan Todorov; tradução Beatriz Perrone Moisés. – 4ª edição. Ed. - São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. – (Biblioteca do pensamento moderno).

Em “A Conquista da América” destacasse logo de início a questão da “descoberta que eu faz do outro”, no seu primeiro tópico, que tem por tema “A Descoberta da América”, Tzvetan Todorov faz uma reflexão sobre a questão da descoberta do outro (dos outros continentes, dos outros homens). Valendo-se da farta documentação de Colombo, usada para que sua escrita seja compreendida, mesmo ouvindo somente os espanhóis, Todorov nos revela todo o emaranhamento dessa descoberta do outro que, segundo o autor, possui valor paradigmático e de causalidade direta, já que com a conquista da América por Colombo, funda-se a nossa identidade.

A história do globo é, claro, feita de conquistas e derrotas, de colonizações e descobertas dos outros, é a conquista da América que anuncia e funda nossa identidade presente. (TODOROV, p. 7)

Partindo das análises do navegador, Todorov nos leva a crer, a princípio, na motivação religiosa quase messiânica por parte de Colombo. O ideal cristão de Colombo e a missão financiada pela Coroa espanhola, que visava às riquezas, ao invés de se contraporem, na verdade se complementam. O autor nos revela o sonho de Colombo de libertar Jerusalém. Para isso ele necessita obter recursos para que seus mandatários possam financiar essa nova empreitada. Na passagem:

No momento em que tomei as providências para ir descobrir as Índias, era na intenção de suplicar ao Rei e a Rainha, nossos senhores, que eles se dedicassem a gastar a renda que poderiam obter das Índias na conquista de Jerusalém, e foi de fato o