A crise do CD

Introdução Apesar da indústria fonográfica ter seus olhos voltados ao público, seguindo e lançando tendências em escalas mundiais, no quesito tecnologia não se adequaram o suficiente para acompanhar às rápidas mudanças e às necessidades que esta trouxe. Conforme a Teoria de contingência, embora as gravadoras tivessem alcançado grande sucesso com suas estruturas em épocas anteriores, falharam em se preparar com novas “receitas” e ainda hoje se questionam sobre como interromper a entropia e usufruir melhor das condições lhes proporcionadas.
Impactos nos recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos O impacto que a internet causou na indústria da música foi imenso. Com a fácil veiculação de músicas pela internet e a pirataria online, os CDs começaram a se tornar obsoletos, atingindo o financeiro das gravadoras intensamente, assim afetando seus funcionários com as massivas demissões, sem mencionar os milhares de lojas de disco que fecharam. De acordo com a revista Rolling Stone “um dos erros teria sido o tratamento equivocado dado à pirataria online, quando as empresas não entraram em acordo com o primeiro serviço de compartilhamento de música, o Napster” (ed.12, setembro de 2007). Como mencionado, o Napster era um serviço de compartilhamento de música; no entanto, quem interagia, compartilhava e realizava os uploads das músicas, eram os clientes que uma vez já tinham adquirido os CDs das gravadoras. Ao processarem e fecharem o Napster, as gravadoras fizeram com que todos esses usuários buscassem novos serviços de compartilhamento em outros locais, piorando a possibilidade de controle deste processo. Talvez se houvesse um consenso entre as gravadoras e este serviço de internet na época, a Napster se tornaria a atual iTunes que vende as músicas com formato em MP3, com fácil acesso pelos internautas. O ditado popular “se não pode vencê-los, junte-se a eles” seria a resposta perfeita para