A crise da subjetividade

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Antecedentes da crise – As primeiras fissuras da crise da razão surgiram com o ceticismo de Hume e tornaram-se mais agudas com o criticismo de Kant. A crise que havia se instaurado, levou à necessidade de se repensar a filosofia. Um dos importantes nomes dessa era foi Kierkegaard, um dos precursores do existencialismo contemporâneo. Afirma que o ser o ser humano é visto como abstração, porém, na verdade, ele é algo subjetivo e que toma consciência de si. Para ele, a existência é permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar. Sua filosofia é importante também, no que diz respeito a reflexão sobre a angústia que precede o ato livre. Segundo o filósofo dinamarquês, a mais alta paixão humana é a fé. Outro importante nome do período é Nietzsche, homem esse, responsável por afirmar que o conhecimento não passa da interpretação de sentidos, sem jamais ser uma explicação da realidade. A tarefa de filosofia é interpretar “a escrita de camadas sobrepostas das expressões e gestos humanos”. Propôs a genealogia, que coloca em pauta os diferentes processos de instituição de um texto, mostrando dentro dele as “falhas” e locais onde informações não foram ditas. Visa resgatar o conhecimento primeiro. Para ele, o conhecimento vem de uma luta, de um compromisso entre instintos. A interpretação genealógica questiona os valores para saber o que nos fortalece vitalmente e o que nos enfraquece. O conhecimento se vale da metáfora e da teoria do perspectivismo.

A crise da subjetividade – A crise da razão é também uma crise da subjetividade. A partir do século XIX, foram introduzidos elementos de desconfiança na capacidade humana de conhecer a realidade objetiva e de ter acesso transparente a si mesmo, a chamada, “feridas narcísicas”. Consistia, segundo Freud, em algo relacionado à humilhação sofrida pelo indivíduo em diferentes momentos da história. Depois de diversas reflexões, se conclui que há um impasse, gerado pela descrença na possibilidade do conhecimento e/ou

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