A contribuição do psicólogo no trabalho do fisioterapeuta

Introdução
Estamos cientes que cabe aos familiares a tarefa árdua de cuidar do portador de necessidades especiais, que na sua visão não é reconhecida pela grande maioria dos profissionais, alegando que eles não querem saber de seus filhos. Essa afirmação é prematura, pois há uma extensa literatura evidenciando sentimentos outros diante do nascimento de uma criança deficiente, fator que os impede de cuidar de seu filho com deficiência inicialmente (Colnago, 1991).
A relação profissional-paciente/familiares é condição básica no momento do diagnóstico e ao longo da realização de qualquer tratamento.
Sociedade e Deficiência
É a sociedade, em grande parte que define a deficiência como uma incapacidade, e é o individuo que sofre as consequências dessa visão preconceituosa.
Família: Conceito e Formação
Ter um filho com deficiência pode ser vivido com frustação, porém ainda é necessário que os pais desenvolvam um trabalho junto a seus filhos, tornando menos prejudicial o seu ingresso na sociedade. Segundo Buscaglia 1997, o papel da família estável é oferecer um campo seguro, onde a criança possa aprender a amar, a se relacionar...
O nascimento da criança e a Deficiência
A gravidez e a maternidade vão definir a organização interna da família obrigando-a a uma adaptação planejada ou repentina de todo o funcionamento familiar (Loon, 2000). Ter uma criança com deficiência significa enfrentar o estigma, o preconceito imposto pela sociedade. Para Petean 1995, são comuns sentimentos tais como medo, ansiedade e dor frente à descoberta.
Estabelecimento do Vínculo mãe-criança
Um dos aspectos importantes da interação mãe-criança é a sensitividade materna. A mãe sensitiva é bastante atenta aos sinais da criança.
Processo de adaptação e aceitação. A condição de ter um filho com deficiência.
Frequentemente, as famílias buscam o restabelecimento de seu equilíbrio de maneira variada, utilizando os recursos psicológicos disponíveis. Cabe