A condição do escravo romano

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A condição do escravo romano, para além da exploração e servidão, está relacionada ao modelo de conquista e aos princípios do direito da propriedade privada, que era uma condição respeitada no império romano

O modelo de conquista se relaciona com a idéia de dominação das terras e das pessoas vencidas em guerras, o que se estabelece a todo o tempo no período de ascensão da Europa e confere à cidade de Roma o acúmulo de riquezas, bem como o reconhecimento perante as outras nações. Isso nos coloca a pensar na importância dos povos dominados desse processo de evolução a partir do massacre e da conquista em toda a formação de Roma, evidenciando a participação mássica desse povo como escrávos.
Na lógica romana o escravo passava a ser um elemento fundamental na edificação e na produção da cidade e um produto de comercialização, bem como de status para o império.

Esse outro aspecto da escravidão romana é a forma de como o escravo é tido na sociedade, que se revela numa moeda de troca e de status, se colocando muito importante na efetivação de famílias como acumuladoras de riquezas no império, quanto mais escravos a família tivesse, mais rica se configurava naquele cenário. Esse aspecto se confunde com o acúmulo de terras, que era outro fator de status no império romano, que era fortemente respeitado e se configurava nos princípios de defesa a propriedade privada, condição respeitada e fortemente disseminada na sociedade de Roma.

O processo de dominação das novas terras e das pessoas perpassava pelas contribuições maciças dos escravos, seja de forma indireta, na produção e confecção de armas ou de utensílios para a guerra, como de forma direta, nas lutas e conflitos com os generais. Isso revela uma condição de extrema dominação por parte do império romano e uma condição de aceitação da condição, por parte dos escravos, que não era total, pois ao contrário de outros impérios, em Roma o escravo tinha a possibilidade de ascensão e isso era também movido pelo

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