volume morto

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Segundo o boletim diário divulgado pelo comitê, que também é composto por técnicos do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) e da Sabesp, o Cantareira estava nesta segunda-feira, 19, com 22,2% da capacidade. Já a Sabesp divulgou que o índice era de 26,3%. Ambos consideram que a quantidade de água disponível nesta segunda era de 75,5 bilhões de litros - represados acima do limite das comportas de captação. Há ainda os 182,5 bilhões que serão retirados do "volume morto", com uso de bombas.

Há discordância quanto ao porcentual que o fundo das represas representa da capacidade total do sistema. A distorção ocorre porque o comitê anticrise leva em consideração em seus cálculos que o uso de 182,5 bilhões de litros do "volume morto" também eleva a capacidade do Cantareira, de 981,56 bilhões de litros para 1,164 trilhão de litros. Dessa forma, aponta o grupo técnico, os 257,93 bilhões de litros equivalem a 22,2% do manancial. Já a Sabesp não considera que a reserva profunda aumentou a capacidade do Cantareira e diz que o volume armazenado representa 26,3% de 981,56 bilhões de litros.

Em nota, a empresa paulista informou que o cálculo apresentado no boletim do comitê e divulgado no site da ANA "não foi discutido" entre os órgãos que compõem o grupo técnico. "Trata-se de uma publicação de responsabilidade da agência reguladora", afirma.

A companhia destaca ainda que, embora haja uma diferença de 15,8% nos índices do Cantareira, o volume de água restante no manancial é o mesmo: 257,9 bilhões de litros. "Não há uma redução da quantidade de água. A divergência está apenas no critério da conta", completa.

A assessoria de imprensa do DAEE informou que a conta apresentada no boletim do comitê foi feita pela ANA. Já a agência federal informou, por sua vez, que o cálculo que chegou ao resultado de 22,2% foi feito pelo grupo técnico, órgão colegiado do qual a Sabesp também faz parte.

Ambos certos. Para o professor de Finanças Adriano Gomes, da Escola Superior

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