Vitriolagem e envenenamento

Energias Químicas e
Vitriolagem

Introdução
 Definição: substâncias que, por ação física, química

ou biológica, ao entrarem em reação com os tecidos, podem causar danos à vida ou à saúde
 Forma de ação:
 Externa: Cáusticos

 Interna: Venenos

Cáusticos

 Substâncias que, em contato com a pele, causam

lesões
 Gravidade das lesões: dependerá da natureza da

substância
 Efeitos: coagulantes ou liquefacientes

Cáusticos de efeito coagulante

 Causam a desidratação dos tecidos
 Escaras endurecidas e de tonalidade diversa
 Exemplos: nitrato de prata e acetato de cobre

Cáusticos de efeitos liquefacientes

 Escaras úmidas, translúcidas e moles

 Exemplos: soda, potassa e amônia

Cáusticos
 O estudo das lesões causadas por cáusticos são

importantes para:
 Determinar a gravidade da lesão;
 Diferir as lesões intra vitam das post mortem
 Determinar a substância utilizada para a causação

da lesão

Cáusticos
 Gravidade da lesão:
 Quantidade da substância;

 Concentração da substância;
 Natureza da substância;
 Desdobramento em infecção, cicatrizes retráteis

ou lesões graves;

Cáusticos
 Determinação do tempo da lesão:
 Intra vitam

 Post mortem
 Dificuldade

encontrada

–

mesmos

efeitos

encontrados nos vivos e nos mortos – ponto controverso em Veloso

Cáusticos
 Substância utilizada:
 Determinação pelo aspecto da lesão e por reações químicas
 Ácidos:


Escaras cecas



Tonalidade variável

 Álcalis:


Escaras úmidas, moles e untosas



Geralmente, brancas

Cáusticos

 Natureza jurídica das lesões causadas por cáusticos:

 Acidentais
 Criminosas – “vitriolagem”
 Voluntárias (dificilmente encontradas)

Vitriolagem

 Tipificação penal: Art. 129, §2°, IV, CPB.
 Mais constantes na face e nas regiões de pesco~ço e

do tórax
 Intenção do agressor: enfeiar a vítima

 Uso do óleo de vitríolo

Vitriolagem