Violência contra a mulher

1.1. Violência contra a mulher
Todo e qualquer ato de violência baseando-se na diferença de gênero, ou seja, a violência exercida pelo homem contra a mulher, por considera-la inferior, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos, inclusive ameaças de tais atos, coerção e privação da liberdade, seja na vida pública ou privada, caracteriza violência contra a mulher.
Dados retirados no Anuário das Mulheres Brasileiras de 2011, nos trás que, quatro em cada dez mulheres já sofreram algum tipo de violência, em uma das informações disponibilizadas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), ligada ao IBGE, aponta que, mais de 43% das mulheres já foram vitimas dentro de sua própria casa, e desses, quase 26% sofreram agressões dos cônjuges e ex-cônjuges.
Visando números alarmantes, a LEI MARIA DA PENHA, n° 11.340, foi sancionada em 07 de agosto de 2006, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entrando em vigor no dia 22 de setembro de 2006, foi reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo, de caráter protetivo para a defesa da integridade física e psicológica das mulheres no âmbito doméstico e familiar.
Caracteriza-se por diversas formas:
** Física – Conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher:
** Sexual – Entendida como toda e qualquer conduta que lhe cause constrangimento, manter relações sexuais não desejadas, através de ameaças, coação ou uso da força, ou que limite ou até mesmo anule seus direitos sexuais reprodutivos;
** Psicológica - ação ou omissão destinada a prejudicar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões, por meio de humilhação, ameaça direta o indireta.
** Violência intrafamiliar ou violência doméstica - acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
** Violência moral - ação destinada a caluniar,