violencia e politica no transito
Violência a acidentes de transito são causa de mortes e agravos na saúde de um grande número de pessoas, especialmente jovens em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2004) mais de 1,2 milhões de óbitos ocorrem a cada ano no mundo devido a “fatos no trânsito”. Embora esse agravo seja previsível e evitável, portanto não deveria ser chamado “acidente”, se nada for feito em 2020 será a terceira causa perdas humanas. No caso das doenças o avanço da ciência tem contribuído para sua redução por imunizantes .Com os acidentes de transito tem sido diferente.
Violência e politicas publicas no transito
A ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), há mais de 30 anos defendendo a segurança no trânsito, manifesta ao CEDATT (Conselho Estadual para a Diminuição dos Acidentes de Trânsito e Transporte) apoio incondicional às mudanças na política estadual de trânsito. A associação credita o número alarmante de acidentes de trânsito a inúmeros fatores, entre eles a falta de conscientização da sociedade, o desrespeito às leis de trânsito, e a ausência de infraestrutura adequada à mobilidade humana.
Segundo a Associação, somando-se a esses fatores está a não adoção de políticas públicas e a falta de vontade política para criar mecanismos eficazes no combate à violência no trânsito.
“É fato que o transporte está associado diretamente ao trânsito, embora possuam metas, métodos e indicadores diferentes. O trânsito tem necessidades específicas, que dificilmente serão assimiladas e administradas por outros segmentos. É o caso de órgãos executivos de transporte, seja na esfera Federal, Estadual ou Municipal”, afirma Dr. Mauro Ribeiro, presidente da ABRAMET.
Para ele, a não autonomia administrativa contribui para o incremento de fatores de risco que oneram os gastos públicos, seja na segurança e/ou na saúde. “A magnitude e a responsabilidade do serviço público de trânsito são incompatíveis com a