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INTRODUÇÃO

Nas sociedades contemporâneas, o ser humano tem sido progressivamente afetado pela violência nas suas mais variadas formas tanto que, em decorrência disso, o homem tem mudado sua maneira de se comportar em sociedade, procurando cada vez mais investir em formas variadas de manter a sua segurança. Mundialmente, este tem sido um dos principais problemas que vem atormentando os seres humanos, senão o maior, tanto que os políticos sempre incluem a solução de tais entraves em seus planos de governo como uma forma de angariar votos em períodos eleitorais, apesar de muito raramente conseguirem, ao menos, reduzi-los a níveis toleráveis. É fato público e notório que a violência cresceu proporcionalmente em níveis comparáveis ao desenvolvimento tecnológico. Se antigamente o ser humano lograva comunicar-se com uma pessoa em outro país com muita dificuldade, demorando dias para efetuar tal comunicação, nos tempos hodiernos se consegue estabelecer uma comunicação instantânea e imediata com outra pessoa em qualquer lugar do mundo de forma muito simples. Nesse mesmo sentido, percebe-se que, se nos primórdios a violência entre seres humanos reduzia-se praticamente a briga pela sobrevivência e manutenção da espécie, atualmente um ser humano, dito civilizado, assassina o outro em uma simples briga de trânsito sem qualquer motivo relevante, afligindo e causando um dano irreparável às famílias. Toda e qualquer violência sofrida por um ser vivo está impreterivelmente condicionada, na grande maioria das vezes, a um crime cometido por alguém. Falta nas pessoas valorização da vida, tanto da própria como da alheia, falta, principalmente, amor. Falta valorização do trabalho das pessoas, como defendia a teoria do valor do trabalho, que é associada principalmente a Adam Smith e Karl Marx. Essa teoria explica que o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que leva para se produzir, incluindo aí todo o

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