vigiar e punir

entes mentais e os presos. FoucaultAcreditava que estes tinham como ponto convergente a desconfiança, preconceito etratamento pouco lisonjeiro e os ambientes aos qual a sociedade os reportava (hospícios,prisões), oriundos de um modelo monástico; instalações que ele chamou de "instituiçõesdisciplinares". Suas ideias estimularam e incentivaram as grandes manifestações eprotestos do agitado ano de 1968, sendo ele mesmo ativo participante das manifestaçõesestudantis durante sua estadia na Tunísia. Foucault acabou falecendo em 1984 emdecorrência de complicações referentes à AIDS, que naquela época assolava o mundo.
História da sexualidade, Microfísica do poder, História da loucura são obras com marcofundamental no pensamento atual e o livro desta resenha,
Vigiar e Punir
, não foge a estaregra.
Vigiar e Punir parte do estudo sobre os meios e objetos dos quais as instituições faziampara vigorar as leis e os métodos punitivos sobre s ua população “delinquente”
. Trazendorelatos do sistema prisional que teve sua origem nos primórdios do século XVI, traça anoção do aparato usado pelo estado para reprimir e corrigir os desvios das leis e noções jurídicas, e do sinuoso caminho para a aplicação das penas. O livro acaba fazendo o leitorproblematizar as contradições do sistema prisional e para que finalidade ele se preste, e aviolência estatal serve como base para denotar o tratamento permissivo das instituiçõescom os presos.O Capitulo 1 do
Suplicio
é
O corpo dos Condenados
. Nele Foucault vai abordar os aspectosdas aflições corporais aos quais os réus em determinadas situações de crimes eramexpostos. O capitulo já começa de forma impactante ao exemplificar o tratamentodispensado aos infratores, com o relato de um esquartejamento publico de um assassino.A pena que o acusado acabava tendo que pagar torna-se objeto de um teatro popular,uma espécie de lazer publico da população. O corpo é o alvo eminente da repressão penalneste caso, mas à medida que a sociedade