Vigiar e punir

O poder, que muitas vezes é associado a punição é tratado no livro como um poder totalmente punitivo, a prova disso eram os suplícios, os rituais públicos de dominação pelo terror causado, mostrando o “poder” do soberano através do medo, pois os principais alvos do suplício não eram os que foram condenados, mas sim aqueles que pretendessem fazer o mesmo. Porem com o tempo este foi deixado de lado por pressão da sociedade, à partir de uma reforma começa a criação das cadeias. No título 8º, art.179 XXI prova essa mudança fazendo lei o seguinte dizer “As Cadêas serão seguras, limpas, o bem arejadas, havendo diversas casas para separação dos Réos, conforme suas circumstancias, e natureza dos seus crimes.” Mostrando então que passou-se a tomar medidas punitivas e não de vingança. Porem tudo com um objetivo, o capitalismo estava ganhando força foram diminuindo o número de crimes violentos e aumentando os casos de crimes à propriedade, então no código criminal tomou-se cuidado com esse tipo de crime, como o artigo 6º do código criminal do Brasil de 1830 afirma “O vendedor, e o que fizer distribuir os impressos, ou gravuras, quando não constar quem é o impressor, ou este fôr residente em paiz estrangeiro, ou quando os impressos, e gravuras já tiverem sido condemnados por abuso, e mandados supprimir.
Creio que não seja necessária uma abordagem detalhada sobre o livro “Vigiar e punir” uma vez que o mesmo foi detalhadamente discutido em sala, então vamos partir para uma análise sobre, como as formas de dominação do poder ainda nos regulam, como no livro haviam os suplícios, hoje vê-se uma tortura sem dor, pelo menos física muitas vezes. A mídia é o novo suplício, por exemplo uma pessoa que esta “fora de moda” ao sair é notada pelos olhos do novo tipo de soberano, o sistema, ele determina o tempo, a cor, tudo, então uma pessoa que leva consigo roupas para que se em algum lugar alguém são gostar da sua roupa ela podssa trocar, pode-se dizer que essa pessoa esta sendo