Veiculos de comunicação

No Brasil, percebemos a dependência da distribuição nacional em regiões mais pobres nitidamente quando se é analisado por região. Quase metade dos veículos de comunicação nacional estão localizados no sudeste, atraindo a receita publicitaria televisiva. Em contra partida, essa área apresenta o menor grau de dependência de redes nacionais, somente 21% dos veículos se relacionam por afiliação a conglomerados. A região também é a maior distribuidora de conteúdo para o resto do pais.
O extremo oposto da região sudeste, têm 60 % de veículos vinculados ás redes de TV e rádio que geram conteúdo fora de sua área de atuação. Ainda assim, no Norte temos 31 redes que atuam nos 7 estados, índice alto se comparado a média nacional. Ao contrário do PIB, do ICP e da receita publicitaria da região. Sendo assim, recebe apenas 3,5% das verbas dirigidas ao mercado da televisão.
Contudo, seria errado afirmar o que parece lógico. Índices positivos, não significam que há uma democratização na comunicação, diversificação de propriedade ou independência. A região sul, por exemplo, possui o maior PIB do Brasil e a segunda maior receita publicitária e dependem mais de conglomerados nacionais do que o Nordeste ou o Centro-Oeste. Isso não significa que o baixo número de vínculos de redes nessas regiões se dê à ausência de grupos regionais ou ao limitado mercado publicitário que torna inviável a produção de programação local. Esse percentual não afirma, necessariamente que a circulação de conteúdos nacionais seja menor nesses estados e que há uma maior distribuição de conteúdo regionais, por exemplo, no Centro-Oeste a maior parte das redes chega por satélites ou retransmissoras de tv
Sobre o Grafico Centro-Oeste8%
Norte5%
Nordeste18%
Sul18%
Sudeste46%
Sem município5
Estes resultados permitem especular se o reduzido vínculo às redes nestas regiões não se deve à ausência de grupos regionais ou ao limitado mercado publicitário, o que inviabiliza a produção de programação local. O percentual não