Veias abertas da américa latina

Referência do texto: GALEANO, Eduardo. As Veias abertas da América Latina. Tradução de Sergio Faraco. L&PM Editores, Porto Alegre, p. 29 a 85. 2011.

1. Objetivos e ideia principal do texto O texto remete-se ao processo colonial da América Latina da descoberta ao pós-independência. Foca-se em mostrar como este processo explorou de forma arbitraria a mão de obra ora latina ora escrava, e como este processo retirou as riquezas das américas e tendo apenas passagem nas metrópoles ibéricas se destinaram a outros países europeus. 2. Súmula das ideias principais de cada item A chegada europeia à América se deu em meio a muitas crenças e religiosidade. Cristovam Colombo atravessando o mar atravessou também uma serie de mitos e lendas e até a sua morte acreditou ter chegado à Ásia. Prontamente o Papa deu caráter santo à conquista de terras no além-mar, assim seria através de conquista ampliado o reino de Deus e os índios explorados, muitas vezes exterminados e catequizados. O Papa entregaria as Américas à Espanha e a África a Portugal, o que mudaria com o tratado de Tordesilhas.
A conquista espanhola se consolidaria com guerras e encontrariam vastas minas de ouro e prata. O contado espanhol com os nativos foi desastroso, estes últimos temeram achando que eram deuses e de espanto fugiam. Calcula-se ainda que metade da população morreu por doenças no contato com os homens brancos. Os espanhóis, famintos por ouro e prata, devastaram os impérios inca e asteca e transformaram os metais em barras.
Grande exemplo de mineração é a cidade de Potosí, que rapidamente viu sua população atingir e até ultrapassar algumas capitais europeias. População essa de aventureiros vindos pela febre da prata e se enchia de luxo.
A Espanha recebeu, em pouco mais de um século e meio de mineração, três vezes o total das reservas europeias, isso sem contar o contrabando. “Os metais arrebatados aos novos domínios coloniais estimularam o desenvolvimento europeu e até se pode dizer