valores

FILOSOFIA
A historia dos valores

Antiguidade
O Inverso se dá com a questão do valor. Aqui considera ele o aspecto material como o principal. Quer saber o que é o bem, em si mesmo, e principalmente o bem moral. O problema do valor é-lhe um problema ético.
1. Contra a moral dos bens: antes de tudo, tinha de realizar um trabalho negativo. Tinha de haver-se, para tanto, com as falsas concepções do bem moral.
Quando o seu tempo tocou no problema do valor, fê-lo recorrendo ao conceito do bem, da habilidade e da virtude, da felicidade. Estas ideias podiam ser interpretadas em três sentidos. Podia-se entender o "bem”:
I.

no ponto de vista do utilitarismo, como o conveniente, o útil, o utilizável;

II.

no sentido do hedonismo, como o agradável, o conforme a inclinação e ao prazer;

III. no sentido do naturalismo, como a superioridade e o domínio do homem-senhor.

Antiguidade
À questão vertente, não são respostas definitivas o utilitarismo nem o naturalismo, pois o ser utilizável ou o forte já está a serviço de um fim subordinado superior. E isto é, para os tempos de Sócrates, particularmente para os sofistas, e ainda para a moral popular, o que agrada. Por isso o que se busca é a utilidade e o poder. Donde vem que a última palavra é dada pelo hedonismo
Como ele procedia, vemos das suas discussões com Calicles sobre o problema do valor, conforme o descreve Platão no Górgias (488 b — 509 c). Aqui, conduz Sócrates a Calicles, passo a passo, até compreender ele e confessar que nem a todo prazer e inclinação podemos ceder, nós do contrário devíamos justificar o prazer com o que é vil e baixo, ex.:
“O prazer de coçar-se e passar toda a vida coçando-se.”
Isto não podia Calicles conceber, e então é levado a distinguir entre o bom e o mau prazer.
Mas assim fica superado o hedonismo, pois então já não se reconhece o prazer e a inclinação, enquanto tal, como o princípio do bem moral, mas se introduz um novo critério, superior ao prazer e