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Uma definição mais complexa do trabalho é dada por aqueles que acreditam (Marx e Engels, principalmente) que este é um elemento definidor do próprio ser do homem ou sua dimensão[desambiguação necessária] ontológica. Ontologicamente falando, o trabalho seria definidor do ser uma vez que gerá as condições reais de sua possibilidade de existência. Ou, dito de outro modo, o trabalho se inseriria numa relação de mediação entre o sujeito e o objeto do seu carecimento[5] . Essa definição tem por mérito justamente não se esgotar dentro da naturalidade do ser, pois mudam ao longo da história os objetos do carecimento humano tanto quanto os modos destes serem satisfeitos.

Enfim, o conceito de trabalho é um conceito histórico, é ao longo da história que vão se colocando novas determinações para este conceito. Assim, a forma como os homens se organizam, como a divisão do trabalho, para produzir difere de época[desambiguação necessária] para época e tanto o modo geral como eles se articulam como os conteúdos específicos dos diferentes trabalhos irão mudar e exigir novas nomeações. Assim é que, no mundo moderno, dizer que o trabalho é trabalho assalariado, acrescentando-lhe assim um qualitativo, é dizer o principal do trabalho num certo tempo e lugar. É dizer que, apenas nas sociedades mercantis desenvolvidas, é que se transformam não apenas os produtos do trabalho em mercadorias, mas o próprio trabalho. Se explicita assim o que é o trabalho no interior das unidades produtivas, na sociedade como um todo e no conjunto das próprias concepções que fazem dele os indivíduos aí participantes.

A proposição do modo de organização do trabalho como sendo a base para a organização da sociedade em seu conjunto (poder, religião, saber, etc.) provem de uma leitura materialista-histórica da realidade, de base marxista (Karl Marx). Trata-se esta da crítica filosófica ao idealismo alemão de Hegel e outros que não levavam em consideração o trabalho em geral, mas o trabalho da razão em

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