Universidade do Estado do Pará

IMPACTOS AMBIENTAIS DO LIXO TECNOLÓGICO: GESTÃO DE PILHAS E BATERIAS PORTÁTEIS PARA CRIAÇÃO DE UM POSTO DE COLETA

Rosa Maria da Luz Mendes¹, Masharú Silva Kawamoto², Nayara MonteiroBarreiros³ e Samir Bechara Moraes4.
1 Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém-Pará, e-mail: [e-mail]; 2Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém-Pará, e-mail:[e-mail], 3 Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém-Pará, e-mail: [e-mail], 4 Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém-Pará, e-mail: [e-mail]

1. INTRODUÇÃO Considera-se lixo tecnológico todo aquele gerado a partir de aparelhos eletrodomésticos ou eletroeletrônicos e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnetizados, de uso doméstico, industrial, comercial e de serviços, que estejam em desuso e sujeitos à disposição final.
Na era industrial, as fábricas começaram a produzir insumos em larga escala para atender o rápido crescimento das metrópoles que fez com que se introduzissem novos tipos de produtos no mercado, gerando o aumento e diversidade de resíduos gerados em áreas urbanas.
Pesquisas realizadas por órgãos especializados como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) demonstram que cerca de 1% do lixo urbano que é produzido possui elementos tóxicos como pilhas, baterias, latas de tinta, dentre outros. Esses resíduos que possuem em sua composição metais pesados como, por exemplo: Cádmio (Cd), Mercúrio (Hg) Chumbo (Pb), Cobre (Cu), Zinco (Zn), Manganês (Mn), Níquel (Ni) e Lítio (Li).
Em 1970 surgiram os primeiros indícios do perigo de se destinar pilhas e baterias portáteis em lixo comum. Alguns países no final da década de 1980 tomaram a iniciativa de começar a criar programas de gerenciamento desses resíduos e dar uma destinação correta, como exemplo os países que compõem a União Européia (Holanda, Suécia, dentre outros) que criaram sistemas obrigatórios para a coleta de