UNIVERSIDADE DA INTEGRA O INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO BRASILEIRA

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA
JOSÉ LUCAS GUEDES
LARISSA OLIVEIRA
LISANDRA BARROS
RAIRAM FERNANDES

ANÁLISE DO CURTA-METRAGEM “VIDA MARIA”

AGRONOMIA
REDENÇÃO - CEARÁ
2015
I – POSSÍVEL PÚBLICO ALVO

Entusiastas de curtas metragens, jovens estudantes, principalmente da rede pública de ensino. II – INTENÇÃO /OBJETIVO DO PRODUTOR

Mostrar a realidade da mulher sertaneja, que sob influência da família, neste ato representado pela mãe, desiste de seu sonho de estudar para render-se a rotina da vida no sertão. III – RECURSOS ULTILIZADOS

a) VISUAIS

Sertão, ilustrado basicamente com tons terrosos, que denotam melancolia. Cenário simples, com poucos elementos. Vestuário da criança protagonista do curta, que vai do vestido florido e com tons claros a veste preta, conotando o entristecimento e endurecimento da personagem.

b) SONOROS

Iniciando com música tranquila e descontraída representando a esperança e sonhos infantis e vai modificando-se progressivamente conforme a vida da personagem vai passando, terminando melancólica e languida.
Outros elementos sonoros são os sons do trabalho da personagem durante o curta, como a bomba d’agua que Maria bombeia enquanto criança, passando para o pilão que a mesma utiliza já na fase adulta.
O curta-metragem não contem muitas falas, mas as poucas que ocorrem mostram a particularidade do sotaque nordestino.

c) LINGUISTICOS

A escrita da criança, em letra cursiva pouco desenvolvida, mas caprichosa, que mostra a simplicidade de alguém recém-iniciada no mundo da escrita, escrita essa que é esquecida e some com o passar o tempo. IV – EFEITOS DE SENTIDO

A princípio instaura-se um sentimento de esperança, pois a personagem principal, enquanto criança, mesmo em sua realidade pobre não desiste de estudar, posteriormente o sentimento de esperança transmuta-se a um sentimento de desolação e consternação pela falta de perspectivas desta, que acaba por ser sugada à rotina da vida