Uma análise das drogas na socieade

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Por definição, a palavra “droga”, de inúmeras origens, designa “toda e qualquer substância natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções”. Tendo em vista que tudo o que entra no organismo passa por reações químicas e, em diferentes níveis, afeta seu funcionamento, o conceito torna-se um pouco mais complexo.
Na medicina, drogas controladas frequentemente têm o potencial de prevenir, tratar e curar doenças, ou aumentar o bem estar físico ou mental. Entretanto, o senso comum social geralmente relaciona de forma errônea esse termo a substâncias psicoativas cujo uso é proibido ou regulado por lei. Um exemplo que comprova o equívoco popular são os remédios, que podem provocar efeitos que vão além do tratamento de males e doenças, quando utilizados indevida ou excessivamente. Cigarros e bebidas alcoólicas também são drogas, apesar de seu uso não ser proibido por lei – mesmo podendo provocar muitos danos ao organismo e também à sociedade. Os vinhos, as cervejas e todos os fermentados alcoólicos, assim como muitas plantas, entre as quais a papoula, o cânhamo, o chá, o café, a coca, o guaraná e centenas de outras drogas vegetais psicoativas representaram na história da humanidade diversos papéis, todos com profunda relevância. Alguns foram grandes analgésicos, inimigos da dor, física e espiritual, grandes aliados do sono tranquilo, mas outros também, com usos opostos, estimulantes e provedores de energias para a caça, o combate e a resistência cotidiana aos males e incômodos da vida. Sobre a "fuga da realidade", expressão usada para descrever a sensação de prazer derivada do uso de certas drogas, Sigmund Freud (1856-1939) escreveu, 1930:
“O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido. Devemos a tais veículos não só a produção imediata de

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