Um toque de obsessão e compulsão

O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é uma doença comum, que pode atingir cerca de 2% da população mundial. É uma doença psiquiátrica que caracteriza-se pela constante ansiedade dos pacientes, que temem que algo de muito ruim lhes aconteça, como: acidentes, ter doenças ou alguém de sua família, falhas pelas quais se sentem responsáveis. Para que isso não ocorra, devem realizar rituais repetitivos, como lavar as mãos muitas vezes, tomar banhos muito demorados, manias que eles mesmos acham estranhas, mas que não conseguem abandonar por causar um alivio nos pensamentos que sempre perturbam esses pacientes, entre outros rituais que variam muito de um portador para outro.
É uma doença que na maioria das vezes tem se manifesta na infância, trazendo prejuízos à criança no aprendizado, relacionamento com os colegas e com os professores, mas que pode se arrastar para a fase adulta, mudando apenas os rituais, mas também causando muita angústia e ansiedade ao paciente.
Pode haver fatores genéticos ou psicológicos que podem desencadear a doença, que serão estudados ao longo do trabalho.
Trata-se de uma doença relativamente recém descoberta e que até pouco tempo os sintomas eram considerados manias pelos familiares do paciente. Hoje em dia, o TOC tem um bom prognóstico, podendo ser diagnosticado e tratado. Temos o exemplo de famosos, como o cantor Roberto Carlos, entre outros que divulgaram que tem TOC e que estão em tratamento, o que ajudou a popularizar a doença e, de uma maneira positiva fazer com que as pessoas percam a vergonha e procurem tratamento médico.
O tratamento mais eficaz que se é implantado hoje em dia para o tratamento de TOC é através de medicamentos (farmacológico) e terapia cognitivo-comportamental – TCC (não farmacológico), que serão explorados adiante.

Epidemiologia do TOC (incidência, prevalência na população)
Fatores de risco (se há), fatores genéticos, região do cérebro afetada pelo transtorno, faixa etária mais atingida.
Fisiopatogenia (sintomas