Treinamento resistido na prevenção de lesões em corredores

orporal mais atingida por lesões com 28, 57%. Em uma pesquisa com 330 indivíduos do sexo masculino e 67 indivíduos do sexo feminino, praticantes de corridas de longa distância, ambos tiveram a região do joelho como o local mais afetado e as lesões musculares foram a tipologia mais frequente. (MARMELEIRA, 2003). Antônio et al (2013), realizaram uma pesquisa com 299 atletas de voleibol de ambos os sexos, os resultados evidenciaram a prevalência de lesões nos membros inferiores, com destaque para o tornozelo e joelho, 64 (36,8%) e 31 (18,8%) respectivamente. De fato, joelho e tornozelo estão associados no quesito lesão esportiva. É notável que a articulação de ambas as regiões estão sujeitas a reflexos dos possíveis impactos do esporte, principalmente tratando-se de alto rendimento, onde a solicitação é maior. Esta associação está presente no contexto de inúmeras modalidades e de forma geral interligadas ao impacto do próprio esporte e ao excesso de uso, devido ao volume e intensidade dos treinamentos. Os autores Elias e Tumelero (2010), afirmam que as seções de treinamento acabam por forçar um determinado grupo muscular que por sua vez vai solicitar uma sobrecarga maior em uma articulação, levando ao microtrauma. O joelho é uma das articulações mais comprometidas, pois como os saltos são fundamentais para o esporte, as lesões por repetição do aparelho extensor são as mais comuns. Apesar de todos os traumas físicos que o triathlon aponta na literatura, os autores Szeneszi e Krebs (2007), realizaram uma pesquisa com 6 atletas, sendo 4 atletas do sexo masculino e 2 atletas do sexo feminino, com idades entre 25 e 35 anos, participantes de uma edição da prova Ironman. Os atletas, durante todo o treinamento, vivenciaram de forma mais intensa o estresse psicológico do que o estresse físico, em especial nas fases de resistência e exaustão. Os sintomas mais vivenciados pelos atletas foram desgaste físico constante, insônia, excesso de gases, pensar constantemente