transtornos psiquiatricos
A realidade está intimamente relacionada com o serviço de saúde e sobretudo com a Atenção Básica e, no Brasil, de forma particular, com Estratégia de Saúde da Família (ESF), pois esta é a principal porta de entrada das pessoas que buscam atendimento para suas necessidades de saúde. Cabe destacar que, nesta modalidade de assistência, a atenção no âmbito da saúde mental, inclui não apenas a assistência a indivíduos em sofrimento psíquico ou com transtornos mentais já instalados,, mas também o desenvolvimento de ações preventivas e de detecção precoce, que envolvem o indivíduo e sua família .
Apesar de os princípios da ESF preconizarem maior aproximação entre usuário e profissionais, na prática não atendem às necessidades das famílias de pessoas com transtorno mental ou em sofrimento psíquico(3,4). O enfermeiro, dada às características de sua formação pode perceber melhor o indivíduo na sua integralidade, o que favorece uma atuação diferenciada no âmbito da saúde/ transtorno mental, mesmo quando esta formação não é específica nesta área. Sendo assim, faz uso de habilidades e conhecimento científico para compreender, acolher e apoiar as pessoas com transtorno mental e sua família. Com base nesta situação considera-se uma das atribuições do enfermeiro, atuar na promoção da saúde mental de pessoas e familiares atendidos pela ESF.
Atender pessoas com transtornos mentais e sua famílias é uma ação primordial na ESF da qual não podemos nos furtar, pois a pessoa com transtorno mental passa a maior parte do tempo na comunidade. Isto decorre da desinstitucionalização que se iniciou em 1980 no Brasil, com o