Trabalho Shereber

SOBRE O MECANISMO DA PARANÓIA

Ate então Freud descreve o caso sob o elemento do complexo paterno e o desejo homossexual. Mas nesta circunstancia ela adiciona o conceito narcisismo como forma de estádios (fases) no caso de desenvolvimento entre o auto-erostismo e o amor objetal. Que entre esta transição da libido voltar para si e depois deslocar para o obejeto externo, pode mudar para uma preferência de genitálias idênticas no caso a homossexualidade. Posteriormente chegando a heterossexualidade. Ao propor estas fases Freud não descarta a possibilidade mesmo chegando a fase de hetero, as de homossexuais pode ter novas configurações como a de amizade e camaradagem, não sendo interrompidas ou postas de lado.
Citando sobre as varias formas de a paranoia se apresentar, formulando as varias contradições concebíveis:
(a) Delírios de perseguição,
(b) Erotomania,
(C) Delírios de Ciúme
Outra característica descrita dos sintomas na paranoia é a projeção, e este componente é um dos mais importantes, porem ele adverte que a projeção ela não desempenha a mesma função em todas as paranoias, e também aparece em outras condições psicológicas.
Na teoria Psicanalítica os fenômenos Patológicos geralmente são proveniente da repressão que se subdivide em três para melhor compreensão:
- a fixação
- a repressão propriamente dita
- A irrupção do retorno do reprimido.
Com o relato de Schreber dizendo que o mundo acabou no período que esteve com o Dr. Flechsig, Freud acresce outro elemento interessante: A formação delirante, que presumimos ser o produto patológico, é, na realidade, uma tentativa de restabelecimento, um processo de reconstrução.
Freud argumenta que: É bem possível que um desligamento da libido seja o mecanismo essencial e regular de toda repressão. Ele conclui ainda que podemos desligar a libido de objeto e de pessoas sem nos adoecermos. Contudo nos casos de paranoia a libido liberada ostenta a megalomania e que esta ultima por si mesma compõe a paranoia.