trabalho raquel
Raul Alves Ferreira Filho, Myrian Nunomura e Mariana Harumi Cruz Tsukamoto
29 2929 29 exigências, mas quando da preparação coreográfica ou flexibilidade, por exemplo, a demanda é bem menor se comparada ao período de aprendizagem de elementos novos, em que a repetição é mais acentuada. Sobre a interferência da intensidade e do volume de treinamento sobre o crescimento, o estudo de DALY e colaboradores (2005), afirma que ginastas intermediárias e de alto nível apresentam um estirão de crescimento semelhante na adolescência, com um período entre curto e normal. As ginastas apresentam maturação lenta e uma freqüência alta de picos de crescimento oscilatórios. Para os autores, os resultados sugerem que o treinamento pode alterar o tempo de crescimento e maturação, porém, deixam claro que esses aspectos ocorrem apenas com algumas ginastas e, portanto, não podem ser generalizados. No entanto, o treinamento pode influenciar na taxa de lipídios do organismo das atletas, fato que tem relação com a produção hormonal, que passa a ser menor nestes em comparação com indivíduos não-atletas. Theintz e colaboradores (1993) mencionam que os principais responsáveis pelas alterações nos níveis do hormônio de crescimento nas ginastas são o controle alimentar rigoroso (dieta) que pode causar baixa taxa de gordura devido à ingestão calórica insuficiente e a intensidade dos treinamentos.
Damsgaard (2000) menciona que os fatores hormonais de atletas pré-púberes e púberes de natação, tênis,handebol e GA não são afetados pela intensidade dos treinamentos do alto rendimento. Juul e colaboradores citado por Damsgaard (2000), afirmam que os níveis de IGF-I (insulin-like growth factor I) não apresentam diferença significativa entre atletas e crianças normais e que os níveis de hormônios eram exclusivamente dependentes da idade, estágio maturacional e estatura de ambos os