trabalho geografia

Complexos regionais ou regiões socioeconômicas, foi sugerido pelo geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger no final da década de 60, que visava a divisão do brasil não pelos os limites de cada estado, e sim, de acordo com o processo histórico de formação do território brasileiro principalmente pela industrialização e os aspectos naturais, sendo útil para a geografia, pois possibilita contar a história da produção do espaço brasileiro. Utilizando critérios mais abrangentes do que o já existente IBGE, Pedro Pinchas divide o Brasil em três grandes unidades geoeconômicas: Região geoeconômica Amazônia, região geoeconômica centro-sul e região geoeconômica nordeste. Essa divisão considera a formação histórico-econômica do Brasil e a recente modernização econômica nos espaços urbano e rural, possibilitando novas formas de relações no território brasileiro.
Região geoeconômica Amazônia: compreende o território dos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá e Tocantins, entrando pelo Maranhão e o Mato Grosso. é o espaço de povoamento mais recente, ainda em estágio inicial de ocupação humana. A área está coberta por uma densa floresta, com clima equatorial, que dificulta o povoamento. a partir da década de 1970, integra-se ao mercado nacional como uma grande fronteira de recursos que provêm da agropecuária e da mineração.
Região geoeconômica centro-sul: compreende aos estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais), ao estado de Goiás, Mato Grosso do Sul, extremo sul do Mato Grosso e extremo sul do Tocantins. O Centro-Sul é a área em que ocorrem com maior intensidade, os fluxos de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações. os mais importantes centros de decisões econômicas e políticas do país se encontram Nela. A diferenciação do Centro-Sul se dá por meio de alguns aspectos relevantes. Uma primeira característica seria a grande concentração industrial, com destaque para cinco grandes áreas industriais mais ou