Trabalho de Ética

Ética nas Relações Humanas

Niterói, 18 de abril de 2012.
A Erradicação do Trabalho Escravo nas Cadeias de Valores
Baseado na pesquisadora Patrícia Trindade Maranhão Costa, a maior concentração dos trabalhadores vítimas do trabalho escravo é de origem negra e oriunda dos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins devido à falta, em algumas regiões dos Estados citados, aos direitos humanos fundamentais mínimos, tais como educação, saúde e integração social.
Partindo desse princípio, muitas organizações por não terem como realizar todas as etapas do processo de fabricação do produto final, acabam optando por terceirizações para obtenção do mesmo.
Muitas das vezes não há um conhecimento da terceirizada em si, como por exemplo, se trabalham de forma correta perante a lei, ou se o trabalho é informal ou não. E por objetivar a redução de custos, a empresa só avalia a questão de fechar um contrato, que para ela, saia vantajosa em questão de custos.
Estamos amarrados à escravidão por meio dos produtos que compramos todos os dias, como alimentos, móveis, roupas e tantas outras coisas das quais usufruímos cotidianamente. Então, a questão que fica é se estamos dispostos a viver num mundo com escravidão e a contribuir para isso ao comprar produtos que não contemplam em seu processo produtivo o cuidado com as pessoas e com seus direitos, e tampouco com o meio-ambiente.
Algumas referências são essenciais para um olhar mais apurado sobre os desafios, dilemas e indicadores a serem monitorados para qualidade e quantidade em uma gestão, tais como:
Respeitar e apoiar a proteção dos direitos humanos expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em outros documentos relacionados ao tema.
Respeitar e apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva.
Apoiar a erradicação efetiva de todas as formas de trabalho forçado ou compulsório, tanto em suas atividades diretas quanto em sua cadeia produtiva.
Assegurar