Trabalho de pesquisa social

Institucionalização de menor em estado de vulnerabilidade: a relação escola-abrigo e os efeitos no rendimento escolar do educando.

Introdução.
O homem desde sempre produz conhecimento, e por meio dele procura conhecer e entender o mundo que o cerca. Por sua vez, o sentido é o primeiro instrumento que o homem lança mão para adquiri o conhecimento. A possibilidade de sentir o fenômeno e observá-lo em seu desenvolvimento, ou sua rotina, e interpretar as informações adquiridas desse processo é, talvez, uma das mais importantes fontes de produzir conhecimento. Entretanto, proporcionar esses importantes elementos para a compreensão do mundo não basta, conhecimento, por principio, para existir, tem de ser compartilhado. Por assim dizer, as noções preliminares possíveis de se ter do mundo que nos sustenta, vai até certo ponto, pois a *“observação casual dos fatos conduz a graves equívocos”. Pela limitação da observação pura dos fatos, a ciência desenvolveu-se para ampliar e satisfazer a necessidade de saber daqueles que não se satisfazem com diretrizes contraditórias do conhecimento, derivada de qualquer autoridade, seja ela religiosa, política, institucional, etc. É sabido que ciência tem como objetivo a busca por conhecimento, e por muito tempo ciência e filosofia caminhavam de mãos juntas. Platão acreditava ser a ciência uma parte do processo anterior a filosofia, a partir do método matemático de Descartes; de DaVinci com suas experiências no campo da botânica, mecânica e até dissecações; Copérnico e sua nova teoria da concepção do universo, entre outros eventos levou por terra o antigo paradigma aristotélico que definia até então o mundo, possibilitando, e até mesmo forçando a separação entre o que até então era chamado de filosofia do que passou a chamar-se ciência. Se em Descartes a filofia passa a ser um processo para chegar ao saber cientifico, em Kant a filosofia perde ainda mais espaço, pois seu empreendimento crítico visa delimitar os domínios da