Trabalho de economia

Para entender os anseios e o alcance das ideias liberais que se desenvolveram na Europ­a Ocidental é necessário, a priori, compreender a formação da sociedade liberal, pois grandes transformações sociais não acontecem de maneira súbita e somente a partir do estudo de suas raízes podemos minimizar as problemáticas do mundo contemporâneo. A questão dos modos de produção tem maior ênfase uma vez que as instituições sociais se estruturam a par­tir de sua base econômica.
O estabelecimento da sociedade liberal seguiu etapas definidas como: formação, expan­são e crise. O objetivo do texto é dar maior atenção ao período de formação, no qual se estabeleceram formas capitalistas primitivas de produção à medida que o antigo regime feudal se desintegrava. Os homens do mundo feudal satisfaziam suas necessidades a partir da troca de produtos, o capital adquirido era estático e inativo. Por volta do século XI, o comércio de­senvolveu-se devido ao crescimento das corporações de ofício e da vida urbana. Depois do século XII a economia começou a ser organizada a partir de mercados e o caráter natural da economia alto suficiente do inicio da Idade Média transforma-se em economia do dinheiro com o comércio em expansão.
O inicio pífio do capitalismo pode ser denominado como “era mercantilista” ou “era pré-capitalista”, que foi marcada pelas grandes navegações promovidas por países como Por­tugal e Espanha, um comércio mais integrado com outros continentes e inclusive com os pró­prios países do continente Europeu. O período também foi marcado pelo imperialismo e pela exploração das colônias por parte das metrópoles que no fundo foi uma peça essencial do pró­prio sistema mercantilista.
Durante a fase final do feudalismo, isto é, no período de transição entre feuda­lismo/mercantilismo, a acumulação de capital apareceu sob inúmeras modalidades: Agricul­tura, em que o processo de acumulação apareceu nos cercamentos, propriedades privadas onde se intensificam o cultivo de cerais o que