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AUTORES. BOCK & BEE
Aluna:
As ideias sobre o desenvolvimento humano foram lançadas inicialmente por filósofos que se preocuparam em saber o porquê os bebês, mesmo sendo muito parecidos um com os outros, tornam-se tão diferentes quando crescidos. Daí foram aparecendo ideias e doutrinas como a do filósofo Agostinho de Hippo, durante o século IV que atribuiu a doutrina cristã do pecado original que dizia que todos seres humanos nascem com uma natureza egoísta.
Em contraste, o filósofo inglês do século XVII John Lancke, tem uma abordagem filosófica como empirisma. Segundo o empirismo, os seres humanos não possuem tendências inatas e todas as diferenças entre as pessoas são atribuíveis a experiência. Helen Bee expõe ao leitor as ideias que sustentam os quatro grupos de teorias que influem no estudo do desenvolvimento humano. Como principais abordagens, a autor destaca: as teorias biológicas, as teorias da aprendizagem, as teorias cognitivo-desenvolvimentais e a abordagem psicanalítica.
As teorias biológicas do desenvolvimento têm como base a ideia de que os padrões comuns de desenvolvimento e as tendências comportamentais próprias de cada indivíduo são parcial ou inteiramente programadas geneticamente, ou sofrem influências dos processos fisiológicos (ex. mudanças hormonais). Não que o ambiente não tenha importância para o desenvolvimento, porém a programação genética é considerada mais relevante pelos adeptos dessa teoria. Por outro lado, os defensores das teorias da aprendizagem dão ênfase ao papel dominante da experiência. Segundo eles, a aprendizagem pode ocorrer simplesmente pela observação, chamada de aprendizagem observacional ou modelagem. Chamam a atenção também para os reforços intrínsecos, orgulho e ou descoberta.
Para os adeptos dessas teorias, o condicionamento clássico e o condicionamento operante são dois processos importantíssimos no desenvolvimento infantil, o primeiro envolvendo a aquisição de