Teste de Raven

Teste das Matrizes Progressivas de Raven

O Teste das Matrizes Progressivas de Raven foi desenvolvido por John C. Raven na Universidade de Dumfries, Escócia, sendo padronizado e publicado em 1938. A forma original do teste é conhecida como Escala Geral no Brasil. Em 1947 o autor desenvolveu mais duas escalas, as Matrizes Progressivas Coloridas (CPM), utilizada com crianças pequenas (5 a 12 anos de idade), pessoas idosas e deficientes mentais e as Matrizes Progressivas Avançadas onde são testadas pessoas com a capacidade intelectual superior à média, é usada mais com pessoas com escolaridade universitária. O Teste de Matrizes Progressivas Coloridas de Raven destina-se à avaliação do desenvolvimento intelectual de crianças de 5 a 11 anos de idade.

Como é composto o Raven no Brasil?

As Matrizes Progressivas Coloridas são conhecidas como Escala Especial, que é constituída de três séries de 12 itens (A, Ab e B). Os itens são dispostos em ordem de dificuldade crescente em cada série. No início de cada série são colocados itens mais fáceis para introduzir o examinando num novo tipo de raciocínio, que vai sendo exigido para os itens seguidos. Os itens consistem em um desenho ou matriz com uma parte faltando, abaixo do qual são apresentadas seis alternativas, uma das quais completa a matriz corretamente. O examinando deve escolher uma das alternativas como a parte que falta. A escala colorida recebe este nome porque a maior parte de seus itens são impressos, com um fundo colorido para atrair a atenção e motivar as crianças pequenas. O teste tem como referencial teórico a teoria Bifatorial de Charles Spearman e tem como objetivo avaliar a capacidade intelectual geral – fator “g”, ou seja, avalia um dos componentes do fator “g”, a capacidade edutiva (extrair novos insights). Logo, o Teste de Raven avalia a inteligência medida pelo seu produto final, ou seja, pelos resultados (Davidoff, 1983). Com isso, desconsidera os processos ou diferenças qualitativas que