TERMINAL DA PARANGABA: UM ESTUDO SOCIO-ESPACIAL

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1. Não lugar:
De acordo com o antropólogo francês Marc Augé, o conceito de não lugar é usado para designar espaços que são utilizados apenas como transição para outros lugares. É também um lugar incapaz de possuir qualquer tipo de identidade, onde as pessoas não criam nenhum tipo de relação. O terminal da Parangaba, por exemplo, é utilizado diariamente por milhares de habitantes da cidade de Fortaleza, porém, nenhuma delas possui um vínculo com tal lugar, exatamente por ele ser apenas um local utilizado como passagem para o seu destino final.

2. Barreiras Arquitetônicas:
Toda e qualquer limitação que as pessoas portadoras de deficiência física se deparam diariamente são chamadas de barreiras arquitetônicas. Essas barreiras, muitas vezes, impedem as pessoas de realizarem um direito fundamental da vida: ir e vir. O terminal da Parangaba, por exemplo, possui rampas e banheiros voltados para deficientes físicos, possui também embarque preferencial para idosos, obesos e gestantes, como mostra a foto. Porém, possui algumas limitações, como a falta de manutenção de alguns equipamentos, tornando-os inutilizáveis, como por exemplo, os elevadores que dão acesso ao piso superior. É extremamente necessária a eliminação dessas barreiras para que essas pessoas possam participar das atividades diárias em igualdade com todos os cidadãos.

3. Iluminação
A iluminação é natural e artificial. Durante os períodos da manhã e da tarde é utilizada a iluminação natural, chegando até a incomodar as pessoas que ficam expostas ao sol, de tão forte e luminosa. Durante à noite é necessário ligar as luzes para iluminar (artificialmente) todo o espaço. A iluminação não é trabalhada de forma pontual, ou seja, não destaca Espaço Pessoal, já que o Espaço Pessoal é “pouco existente” em ambientes como os terminais de ônibus. “No campo visual, transições entre luz e sombra diferenciam os espaços.”

4. Função e

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