Teorias da situação didatica

FREITAS, J. L. M. Teoria das Situações Didáticas. In: MACHADO, S. D. A. (Org.). Educação matemática: uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2008, p. 77-111.

O texto “A Teoria das Situações Didáticas” trata de forma específica sobre a relação ensino-aprendizagem, com ênfase nas questões matemáticas, desde o início, passando por seus criadores e principais colaboradores até suas aplicações na atualidade.
Situação didática é a forma pela qual um determinado tema é apresentado ao aluno para possibilitar sua verdadeira aprendizagem. Essa teoria foi criada por Guy Brousseau, na França, em 1970, contudo o autor deixa claro que a forma pela qual as crianças aprendem já era objeto de estudo bem antes disso. Piaget, quando idealizou o que ficou conhecido como “Fases do Desenvolvimento Cognitivo” apontava fatores genéticos para que os conhecimentos fossem elaborados pelas crianças de maneira espontânea. Com o passar do tempo as teorias de Vygotsky, relacionando o meio em que a criança vive com o desenvolvimento de seu aprendizado também mostrou que é a variação desse ambiente que provoca a aquisição de novos conhecimentos para possibilitar uma nova e constante readaptação.
Segundo o autor é essa interação que nos leva a outros conceitos como as situações adidáticas, a relação jogo e contrato didático, entre outros.
De um lado do sistema didático temos o professor que valoriza os meios que o aluno utilizou para desenvolver a questão abordada, criando expectativas, organizando o meio e fazendo com que o aluno reaja; do outro lado, após esse desequilíbrio proporcionado pelo professor, temos o aluno que questiona e, segundo a teoria, se torna um pesquisador, formulando hipóteses, conceitos, estabelecendo teorias próprias, fazendo comparações, utilizando conhecimentos adquiridos anteriormente para se adaptar a esse novo meio. Esse dado meio também é regido por regras, pré estabelecidas, que quando respeitadas de maneira recíproca geram um contrato didático que é uma das