teoria historico-cultural e o mundo atual

Em nosso mundo atual noticiamos uma rápida e constante avalanche de estudos e pesquisas no mundo acadêmico e científico que concorrem diretamente com o lançamento de novos produtos que visam formentar a economia e todo sistema capitalista em busca do vasto mercado de consumidores ávidos por novidades tecnológicas que preencham suas necessidades .(necessidades muitas vezes criadas pelas próprias industrias aliadas ao marketing apelativo como podemos aprofundar nas ideias de Zygmunt Bauman)
Sabemos que nestes últimos cinquenta anos a produção de conhecimentos em todas as áreas já superou qualquer outra época e em questão de segundos ficamos atualizados sobre o que acontece em todos os cantos do planeta. Através de meios de comunicação cada vez mais modernos e acessíveis acompanhamos as notícias quase instantâneas com muita comodidade. Estas constatações podem nos ser recebidas como um grandes feitos gerados por nossa era pós-moderna ao mesmo tempo que podem nos causar grandes inquietações em relação ao futuro das próximas gerações. Neste capitalismo contemporâneo no qual as mudanças acontecem com a velocidade de um meteoro causando transformações nas diversas estâncias da sociedade, se torna natural relacionarmos tais aspectos com a abordagem marxista do materialismo histórico-dialético abordagem esta que Vigostsky se baseou ao longo da construção de sua teoria histórico-cultural. Em linhas gerais ela traz o conceito de como o homem transforma o meio no qual esta inserido ao mesmo tempo que é transformado por ele, em uma relação dialética. Neste processo encontramos a mediação através de instrumentos e signos (internos e psicológicos).
O psicólogo russo, já na época em que viveu, identificou a necessidade de situar o individuo em sua historia e cultura que não são estáticas. Sua psicologia nesta abordagem interacionista e dialética nos leva a observarmos o quanto o sujeito não segue uma evolução linear , universal e inflexível, com estágios