Teoria Dos Movimentos Sociais E28093gohn
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Teoria dosMovimentos Sociais –
Paradigmas clássicos e contemporâneos
MARIA DA GLÓRIA GOHN
As teorias clássicas sobre as ações coletivas
A abordagem clássica dos movimentos sociais nas ciências sociais norte-americanas: associada ao desenvolvimento da sociologia.
Abordagem clássica: predominou até os anos 60. Suas características são: núcleo articulador das análises é a teoria da ação social, a busca da compreensão dos comportamentos.
Comportamento coletivo institucional e comportamento coletivo não-institucional.
Ação não-institucional: definida por normas sociais existentes, formada pelo encontro de situações indefinidas ou desestruturadas, entendidas como quebras da ordem vigente.
Autores clássicos analisavam os movimentos em termos de ciclos evolutivos . As insatisfações que geravam as reivindicações eram vistas como respostas às mudanças sociais e à desorganização social.
Os indivíduos eram desorientados pelo processo de mudança social que a sociedade industrial gerava.
Comportamentos coletivos eram frutos de tensões sociais.
Ideia de anomia social. O sistema politico era visto como uma sociedade aberta a todos, mas os movimentos sociais não teriam a capacidade de influenciar o sistema, devido às características espontâneas e explosivas.
Quem tinham capacidade de influenciar o sistema político: partidos políticos, grupos de interesse e alguns líderes.
Nesta abordagem clássica, a democracia seria elitista e pluralista, com eleições livres, competição e participação da minoria por meio de partidos e grupos de interesses.
Autores clássicos analisavam os movimentos sociais como ciclos evolutivos em que seu surgimento, crescimento e propagação ocorriam em um processo de comunicação que abrangia contatos, rumores, reações circulares, difusão de ideias, etc.
Insatisfações – vistas como respostas às mudanças sociais e à desorganização social.
Adesão ao movimento – respostas cegas e irracionais de indivíduos